É verdade: cinema é fantasia, cinema é imaginação. Mas é um defeito no momento em que um vídeo se apropria da ciência, utilizando ela como ponto central no roteiro, e troca os pés pelas mãos. Causando urticária a chatos como eu (e Neil de Grasse Tyson), mas também prestando um desserviço ao respeitável público, que só ouve pronunciar-se de prosperidade e wormholes diante da tela, amplo ou pequena.
Nesta lista, Star Wars é café com leite. É um universo no qual existem fantasmas, ursinhos de pelúcia falantes e mágica (o que mais seria a força?). E naves realizam “whoosh” no espaço, lasers se movem como balas com traçante, uma pessoa pode acelerar até a velocidade da luminosidade em 2 segundos sem virar patê e… Enfim, ia conduzir um post inteiro. Os fãs que me desculpem, no entanto Star Wars está pra ficção científica como a República Popular Democrática da Coreia – a Coreia do Norte – está para democracia. Toda a série se baseia pela ideia que as máquinas escravizaram as pessoas para extrair energia delas.
O caso é que gente consome, não produz, energia. E isso vale pra cada ser vivo, mesmo as plantas, cuja energia vem do Sol. E boa parte do que consumimos não vai pra coisas que poderiam gerar energia, como o calor ou os músculos. Só o cérebro gasta 20% do que entra pra ponderar se a Ponte Preta é melhor que o Inter de Limeira. Se as pessoas ficassem pedalando o dia inteiro (como neste capítulo de Black Mirror) elas produziriam muito menos do que estão gastando. Se as máquinas simplesmente tacassem fogo no que desejas que possa ser a meleca com que alimentam as pessoas, conseguiriam gerar bem mais, sem o inconveniente de criar um Keanu Reeves.
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Gente morta não se mexe (dã). Mesmo se qualquer tipo milagroso de vírus devolvesse a vida (desvida?) a elas, isto ainda seria inaceitável. Horas depois da morte, os músculos travam norigor mortis, causado na falta do ATP, o combustível das células. Sem ele, eles não conseguem relaxar. O organismo só podes ser movido outra vez dias depois, quando a decomposição simplesmente quebra as fibras dos músculos. Zumbis, por isso, seriam mais moles que o arroz da Tia Clélia. Tem mais. Por que os urubus ignoram os zumbis?
Mesmo sem os urubus, após um ano, só resta a caveira – que também se decompõe um dia. Então, de onde vêm as centenas de corpos recentes, quando sobrou meia dúzia de desesperados no universo (no momento em que alguém tropeça num galho, é um a menos)? Ou nos velhos clássicos, nos quais centenas de corpos recentes brotam de um cemitério.
Esse tem que apresentações. No desastre de bilheteria que afundo a carreira de Kevin Costner, o aquecimento global derreteu as calotas polares e o mundo inteiro virou um oceano. Outra: Costner desenvolve guelras como uma adaptação. Existe uma explicação por causa de as baleias e golfinhos estão aí há dezenas de milhões de anos e não reinventaram as guelras.